Todos os participantes do Mobile World Congress queriam se tornar os melhores amigos das redes sociais. Da maior fabricante mundial de celulares, a Nokia, à Movidia, uma pequena fabricante irlandesa de chips, todos não falaram de outra coisa que não Facebook, MySpace e Bebo.
A maioria das visitas a essas comunidades online continuam a ser feitas por pessoas sentadas diante de um computador, que contam aos amigos onde estão e como se sentem, trocam opiniões sobre filmes e músicas favoritos ou enviam vídeos.
Mas a natureza espontânea e pessoal de boa parte dessa comunicação se presta perfeitamente aos celulares.
O presidente da MySpace, controlada pela News Corp., anunciou que o número de pessoas que acessam a rede via celular quadruplicou no ano passado, para 20 milhões, ante um total de 135 milhões de visitantes únicos, e o Facebook registrou salto semelhante.
"Esse é realmente o começo do nosso caminho com isso", disse Chris DeWolfe, presidente-executivo do Facebook, à Reuters.
O MySpace anunciou na feira acordos com a Nokia e Palm, que adaptarão alguns de seus celulares para incluírem recursos de envio de imagens ao site com o uso de apenas um botão.
A empresa confia que a maior parte dos fabricantes de celulares incluirão recursos de acesso ao MySpace no ano que vem.
O chamado "celular Facebook" ou Social Mobile, produzido pela INQ, empresa criada pela 3, da Hutchison Whampoa, conquistou o prêmio de celular do ano oferecido pelos organizadores do evento, a GSM Association, e todos os envolvidos se mostraram ansiosos por abocanhar uma parcela do crédito.
"A tecnologia de chipsets integrados da Qualcomm e o software BREW permitiram que a INQ compreendesse o potencial das redes sociais móveis", comemorou Enrico Salvatori, o diretor geral de operações da fabricante de chips Qualcomm na Europa.
Por trás do entusiasmo está um setor de telecomunicações que enfim conseguiu desenvolver a velocidade de rede, a capacidade e os aparelhos que tornam divertida a antes tediosa e demorada experiência de capturar e exibir imagens e vídeos com aparelhos móveis.
Fonte: Reuters
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